Bestas de olhos azuis.

Merida é uma garota determinada e impulsiva. Sua maior fraqueza são as emoções, que a dominam na maioria das vezes. Ela não é muito carinhosa levando os outros a julgá-la como uma pessoa fria, calculista e sem coração. Merida tem um enorme sentido de lealdade e é muito responsável, colocado por vezes os problemas dos outros na frente dos dela própria. Ela fala o que pensa sem medo das consequências, é inteligente e tem uma inclinação para as brigas. É ciumenta, orgulhosa, corajosa, detesta errar e ser contrariada. Era uma noite fria, as brumas da madrugada atravessavam a estrada principal da pequena cidade e Merida caminhava sozinha. A festa em casa de uma amiga tinha se prolongado por toda a noite e a bebida não ajudava no percurso. Com os sapatos numa mão, a jovem utilizou a outra para tapar os olhos quando a luz de um automóvel ofuscou sua visão. O condutor parou o carro na berma da estrada e abriu a janela. - Oi garota, você precisa de uma carona? O olhar dele percorreu todo o corpo da jovem Lannister e ele lambeu os lábios discretamente. Merida ignorou a pergunta do homem e continuou andando, cada vez mais rápido. Sem olhar para trás, ela ouviu o barulho da porta do carro fechando e rapidamente sentiu um braço à volta da sua cintura. - Onde pensa que vai garota? Merida tentou se libertar mas o braço dele era forte, mais forte que o normal. Ao vê-la se debatendo contra o seu corpo, ele a soltou e olhou o seu rosto. - Não preciso da sua carona, obrigada. - ela disse num tom de voz agressivo e virou costas, retomando o percurso.
O cara parecia gostar da agressividade da garota pois logo a seguiu pela estrada fora. Merida percebeu o que estava acontecendo e começou a correr, mas a garota havia bebido e seu equilíbrio não era o melhor. Segurando o vestido, ela se embrenhou na floresta numa tentativa de despistar o perseguidor porém um barulho a distraiu fazendo com que ela caísse no chão. Com o vestido sujo de terra ela continuou seu percurso cada vez mais assustada. De repente ela sentiu alguém agarrar ela novamente, mas apesar de o toque ser familiar, a força havia redobrado. Sem conseguir ver bem ela apenas sentiu uma mordida no ombro. Era como se estivessem cravando 1000 agulhas na sua pele, todas ao mesmo tempo. Ela gritou e o som se propagou por toda a floresta.
Essa foi a ultima lembrança de Merida, a garota acordou de manhã. O tempo passou e Merida se acostumou a sua nova vida de lobisomem. Graças a sua personalidade forte, quando se transformava ela era ainda mais impulsiva e violenta e até hoje ela não consegue controlar esse seu temperamento. Esse defeito levou a jovem loba a cometer atos de grande crueldade. Em uma noite ela vagueava escondida nas sombras quando avistou John, o dono duma loja local. Dominada por seus instintos ela avançou sobre o pobre homem e o matou sem dó nem piedade. Foi esse acontecimento que levou Merida a ter olhos azuis quando se transforma, passando a ser uma Beta Azul.{Apenas para Humanos e Caçadores} Descreva aqui sua história/família.A característica mais importante que existe em Merida é mesmo sua impulsividade, o jeito que ela tem de pensar que consegue dominar o mundo, que consegue combater até o mais forte dos lobisomens. Essa sua coragem a conduz até grandes perigos, mas na hora da verdade ela é a primeira a arriscar.

É inovador, original, excêntrico e dado a mudanças repentinas em tudo. É completamente imprevisível em suas atitudes e reações. Muito inteligente, tem idéias diferentes e criativas, e sua mentalidade costuma estar sempre adiante de seu tempo, por isso é considerado um jovem futurista. Sua personalidade é autentica e versátil. Simboliza a amizade e a compreensão racional do mundo. Ama a humanidade e valoriza altamente a paz.

A pobreza o comove e a ignorância o perturba. O problema particular do individuo jamais o preocupa, a não ser que o bem estar de muitos dependam dessa solução. Visa a floresta, não uma única arvore. Aprecia novas coisas e novas idéias, e se irrita bastante com tudo que seja antiquado, pois seus olhos estão fixos no futuro, na modernização. Detesta normas, regras, restrições, limites ou proibições; por isso pode se tornar um contestador tão veemente que chega a ser considerado um agitador ou subversivo. Exterioriza uma aparente despreocupação e comporta-se com calma e bom humor.<Filho de um casal de lobo, o garoto já nasceu desta forma, mas apenas descobriu o que era aos 10 anos.Os bebês só começam a ter memoria a partir do segundo ou terceiro ano de vida, mas Nick jura que se lembra da primeira coisa que seus pais lhe disseram quando nasceu. “Sempre que estiver com medo querido, eu vou estar lá pra te proteger.”. Bom, essa história acabou se revelando uma grande mentira, pois seus pais mal conseguiram proteger si mesmos, deixando-o independente antes do tempo. Tornou-se um andarilho em meados do aniversário de dez anos. Em algumas ocasiões arranjou brigas com meninos de rua. Apanhou tanto no começo que perdeu a conta de quantos hematomas passou a possuir, algumas marcas até hoje enfeitam sua pele. Os idiotas que enfrentava eram maiores do que ele, mas passavam fome e não eram tão inteligentes quanto. Aprendeu que existem alguns pontos essenciais para se atingir quando brigava, como a garganta e os testículos. Deixou as unhas crescerem o suficiente para rasgar e passou a andar descalço. Com o passar do tempo, acabou se acostumando com a vida que levava e os socos que recebia nem doíam mais. A única arma que podia carregar era seu cérebro e corpo, e sinceramente, foi o suficiente para se virar. Era suficientemente maturo para discernir oportunidades de emboscadas, perspectiva que implicou em sua sobrevivência desde então. A vida é cruel e por vezes sádica; ora, como alguém tão jovem poderia estar em tamanha condição intocável? Na verdade, não estava. E esse foi o gatilho para despertar a Maldição do Licantropo; quando um homem tentou sucumbi-lo a atos sexuais, tudo que pode fazer foi apunhalá-lo na nuca com um canivete.O que mais achar importante

Allison é uma menina muito reservada. Passa a maior parte de seu dia no quarto escrevendo em seu diário ou lendo livros. Algumas vezes ela se torna um pouco agressiva, mas tenta ao máximo se segurar para não arrancar a cabeça de alguém. O que é quase impossível.

Mas não foi a vida que a tornou assim, como na maioria das pessoas. Ele foi assim desde criança, gostava mais de ficar quieta em seu canto lendo e escrevendo.  Quando ela se irrita, parece um pandemônio. Allison estava enfurnada no dormitório da Universidade de Denver como todos os dias. Enquanto todos os alunos e professores da Universidade estavam em suas casas com suas famílias comemorando o Dia de Ação de Graças, Allison estava com um livro de capa dura e marrom nas mãos enquanto seus óculos de grau vermelhos estavam quase na ponta de seu nariz. As batidas dos ponteiros do relógio de paredes eram os únicos sons naquele dormitório vazio, exceto por Allison.

Enquanto Allison continuava sua leitura, uma funcionária da Universidade de aparência adulta e um pouco acima do peso caminhava pelos corredores dos dormitórios enquanto segurava uma vassoura e a passava pelo chão. De repente, a moça escuta um barulho vindo de um dos dormitórios, como se algo estivesse caindo. A funcionária não ligou para o barulho e continuou seus afazeres enquanto assobiava baixinho. A funcionária parou de assobiar assim que sua cabeça foi chocada na parede e um alto grito saiu de sua garganta. Allison fechou o livro imediatamente e retirou os óculos assim que ouviu o som.

Allison abriu a porta do dormitório e colocou a cabeça para fora da porta, olhou por todo o corredor até parar em uma mancha de sangue. Allison saiu de seu quarto e foi até a mancha, olhou para o chão e encontrou alguns pingos de sangue formando uma fila até um dos dormitórios. Algo na loira dizia para ela sair dali imediatamente, mas como tudo na sua família, a curiosidade fazia parte dela.

Allison seguiu o rastro de sangue até chegar no dormitório em que o rastro se acabava. Allison encostou sua orelha na porta e, com sua audição aguçada, conseguiu ouvir soluços e podia jurar que conseguia ouvir o pingar de gostas de sangue no chão. A loira girou a maçaneta e abriu a porta devagar, assim que toda a porta estava aberta, seu coração palpitou algumas vezes diante aquela cena.

A funcionária estava com a calça rasgada até os joelhos e suas pernas estavam em carne viva. Seus braços estavam expostos e em carne viva, assim como as pernas. Seu pescoço estava com marcas de unhas e uma mordida em seu ombro esquerdo estava completamente vermelha e inchada. Os olhos da mulher ainda estavam abertos e seus batimentos estavam muito fracos, mas ela ainda respirava e algumas lágrimas desciam de seu rosto.

A funcionária direcionou seus olhos para Allison e a menina sentiu um tremor passar por sua espinha. A moça mexeu os lábios lentamente -Me...ajude...-O som saiu quase inaudível, mas Allison se aproximou de mulher e se ajoelhou. Pela primeira vez na vida, Allison não sabia o que fazer. Se matasse aquela mulher, muita coisa mudaria. Ela não queria mudar, queria continuar do jeito que sempre foi, uma Beta amarela.

Allison apoiou as mãos em cima do tórax da mulher e pressionou seus dedos em cima de suas costelas até ouvir o barulho de algo de partindo. Allison levantou os olhos para a mulher e viu seus olhos sem foco, sua pele pálida e sem batimentos cardíacos. A loira se levantou  e olhou para suas mãos e roupas, sujas de sangue. Caminhou até o espelho e expressão continuou a mesma quando viu os profundos e escuros olhos azuis.

No dia seguinte, Allison havia pegado todas as suas coisas e saído da Universidade. Sabia que, quando o feriado terminasse, achariam o corpo da pobre mulher e procurariam o assassino. Procurariam por ela. Então por precaução, Allison apagou todas as fitas de vigilância daquela noite, e seguiu seu rumo pelo mundo como uma Beta Azul.      Allison nasceu numa família inteiramente de Betas Amerelos. O único Beta Azul em sua família era seu avô por parte de pai, mas o mesmo faleceu três anos após se tornar um Beta Azul, morto por caçadores.

A sua família era muito simples e muito apegada aos costumes antigos de seus antepassados. Eles eram calmos e evitavam ao máximo se exporem para os outros. Allison era muito quieta e só saia de seu quarto para ir a escola e as refeições diárias. Fora isso, ela ficava trancada em seu quarto durante o dia inteiro.

Na escola, Allison sofria bastante bullying por ser a nerd da turma, e para piorar sua situação, a loirinha usava óculos e aparelho. Ela escondia sua testa com uma franja um pouco encaracolada.    

A loira não possuía muitos amigos, o único que podia confiar era seu irmão mais velho, Gray. Gray era um Beta Amarelo muito metido e descolado, quase todas as meninas do colégio se derretiam por ele. Quando Allison e Gray estavam lado a lado, todos diziam que os dois eram gêmeos, já que possuíam as mesmas características físicas.

Quando Allison fez 18 anos e ganhou uma bolsa de estudos para Denver, seu irmão foi acusado por duplo homicídio e preso, mas não ficou muito tempo lá já que o garoto havia se tornado um Beta Azul, e havia matado os policiais e outros presidiários. Seus pais não gostaram nem um pouco da notícia, e expulsaram o garoto de casa e se mudaram para Denver, onde Allison começou a estudar medicina e sua vida foi mudada completamente.  O que mais achar importante